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segunda-feira, 12 de março de 2012

Marte






No mês de março
vou à Marte martiar o meu martilho
De sofrer e de amar
Lá em Marte tudo é nulo
O anulamento da dor é o meu maior desejo .
No mês de março
Me transformo em marciano
Como marciano maciamente minha mente nada mudou
O que houve meu Senhor ?
Ao meu redor , a existência de inúmeras aureolas
Abaixo das aureolas cristais de brilhos profundos
Eram todos anjos de forças colossais
emanando telepaticamente pensamentos atuais.
- Volte para Terra !
Mas pra quê voltar à Terra no momento em que estava nulo ?
Eu já não sentia Amor e nem sofrimento
Eu já não sentia riso e nem choro
Eu já não sentia alegria e nem tristeza
E isso era bom .
Perguntei-me : Pra quê voltar à Terra ?
Porque todos aqueles que estão em Marte
passaram por lá e cumpriram a sua tarefa.
E assim eu voltei para o mundo , um mundo de conflitos
Religião
Política
Sociais
Econômicos
As passagens são únicas e a vida é somente uma .
Este é um poema de uma quase fuga.
Marte existe em minha mente
Voltei em plena consciência e recuperei a minha onipotência
Fagulhas se encontram em toda e qualquer parte.
Neste poema de quase fuga
Digo obrigado à Marte .





Autoria : Caio Fazolato
imagem: Google