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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Rancor e Desgosto

Aqui é a minha casa
lá fora é o esgoto.
Nasceu em mim o Rancor e o Desgosto
Assim eu vivo morto.

Aqui não existe versos belos
Não procure a luz em meu poema
Não me veja positivamente em meu poema
A tinta vermelha caiu sobre o meu rosto
O espelho aponta a realidade : Eu sou um mostro .

Tenho dúvidas da minha consciência
Me juntei a sociedade e perdi a minha onipotência
Descobrir a dura realidade : É um fracasso a minha sintaxe .

Caminham juntos a hipocrisia social
O absurdo vira um plano normal .
O absurdo nasce da seguinte forma
Que a vida e a moralidade não tem reforma .

Mas esse Rancor e esse Desgosto é porque eu te amo
E por te amar como uma semente brotada intimamente no seu plano de vida
Me vejo indignado por pensar que a sua existência em mim é somente uma saída .

Nasceste grande e da sua grandeza fizeste um vínculo em mim .
No entanto eu paro por aqui .
Estou sujo e contaminado
Sou ridículo e estigmatizado .
A tinta vermelha caiu sobre o meu rosto
O espelho aponta a realidade : Eu sou um mostro .
Rancor e Desgosto se solidificam como uma das maiores mágoas sentidas
Nisso chego a conclusão : O Fim do mundo é todo dia .




Autoria : Caio Fazolato
Imagem : Google